quarta-feira, 15 de junho de 2011

Réu Confesso!

Podem me julgar, podem atirar as pedras que desejarem, mas eu admito e sei que FAÇO PARTE DA MELHOR TURMA QUE JÁ EXISTIU!

Sim, eu confesso. Nem sempre foi um mar de flores, e nunca será, mas o que era um propósito de co-existência pacífica no começo se tornou uma amizade sem precedentes. Se me torno muito ufanista ou se tomo partido, peço perdão, mas vejo que existe sim uma bela união entre a turma que caminhou junta para além dos percalços. 

As diferenças vão existir sempre e podemos agradecer por isso, somos de tribos diferentes, mas aprendemos juntos e a duras penas que ser legítimo é ser unido. E nos unimos para além do que era ser diferente, nos unimos para nos tornarmos completos e estamos.

Ontem fomos definidos como possibilidade. Hoje podemos nos definir como felicidade, isso nos é permitido. Amanhã seremos e temos de nos definir responsabilidade, não somente para conosco, mas com todos, sejam 22 ou 370.

A felicidade e o temor são tamanhos. Talvez faça disso tudo uma epopeia sem razão, mas eu quero, eu preciso dizer, gritar, rugir o quanto EU SOU COMUNICAÇÃO SOCIAL e o quanto eu me sinto assim.

E eu confesso, eu faço parte da "turma das coisadas", da "turma dos meninos", dos cantores, dançarinos, desenhistas, empreendedores, trabalhadores, estagiários, baladeiros, maritacas!

É preciso encerrar essa noite que foi marcante, para os momentos de fim de período em que quase não nos vemos, mas que jamais vão indicar uma separação definitiva.


Ser bem mais do que só um, implica em ser um só!


"...Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão
[...]
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter..."

"...e teremos..."

domingo, 5 de junho de 2011

Páginas da Vida

Para a Professora Clarissa Carvalho.


“Ela é irreverente, autêntica e muito me ensinou durante os dois anos que passou conosco. E sempre nos ensinou valores corretos para o exercício da nossa profissão de jornalista e em todos outros sentidos, como uma Mulher Mãe e Moderna. Sabe? Sentirei muitas saudades.”

Isadora Cortez

Saudade

Gélidos e cristalinos, os pingos de chuva caiam incessantemente. Ao longe, o rapaz observava, com ar sereno, a doce melodia produzida pelo choque sincrônico das gotas com o solo. Ao contrário do que imaginava, a sinestésica inspiração que tanto almejava, tardou. Em contrapartida, sem se dar conta, um inesperado ar de nostalgia acometeu seu espírito. Não foi o inexpressivo suspiro que lhe entregou.

E sim, um laivo de tristeza que cortava seu olhar. Com passos modestos, ele se deixou envolver por aquele úmido manto de recordações. Quando percebeu, já estava completamente ensopado, risonho, correndo pela chuva, como se fosse criança mais uma vez.

Thiago Ramos

Clarissa Carvalho

C acos, cacos e cacos das realidades incríveis das aulas
L oucas e proveitosas de uma
A lma feminista
R isos com pontes caindo nos rios
I iiiiih, todos se “olhavam assustados” no primeiro dia de aula... Quem diria que aquela moça pequena do caminhar solto
S eria nossa fonte de Sabedorias e Causos Jornalísticos? E com um gigantesco
S iiiiiiiiiiiiiiiiiiim, digo que foi, e é mais que isso, Cacá... Além de uma Grande Professora, um exemplo, de que
A mizade entre docente e discente existe, e que pode sim, ser verdadeira!

C harmosa, Penélope! Como vai ser agora? Cadê o
A roma do cafezinho (e até do cigarrinho) que acompanhava aquele andar torto?  E os
R ios terão suas pontes sempre de pé?E a
V aidade do guarda-roupa e de uma manha de menina-mulher pelos corredores do CCE? E as histórias dos Luizes?
Ainda que não nos encontremos, por agora, frequentemente, nas salas de aula, queremos saber de todas as tuas atrapalhadas, digo... Conhecimento e experiência!  Afinal, Clarissa Carvalho é a única que faz o público vê os textos pelo rádio no “letreiro” (se não me engano) não é mesmo? Cacá, Ainda nos encontraremos pelos
L ob two’s, shows e pelas redes sociais da vida... Como foi desde os primeiros dias de aula.
H oje, sabemos que podemos contar com Clarissa Carvalho: a mãe, mulher, moderna que causou e
O usou com o seu jeito excêntrico e contagiante de nos dar aula. Pra que ficar na frente de todos ereta e em pé se ficar sentada em cima da mesa é bem melhor, não é?


Carlienne de Paula 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lição de casa!

Audácia é pouco, o que eu estou tentando fazendo aqui ainda não tem nome. (Desculpem já de antemão!)

Lembrando dos papos desses períodos, a gente acaba compreendendo que sempre aprende um pouco mais que os conteúdos dos planos de aula. Dentre muitos pontinhos das cadernetas fizemos as colocações dos nossos pontos de vista e pra quem tem de pontuar pilhas de provas e trabalhos, ponto pra você.

Os rostos pelos corredores parecem sentir um banzo daquela energia que as segundas-feiras traziam. O ritmo das aulas medido pelos assessórios sobre a mesa. Aneis, brincos e pulseiras abandonados na inquietude dos 49Kg que passeavam pela sala. Os mesmos 49Kg que espantaram se apresentando como A Professora Clarissa Carvalho no primeiro período.

A equação ganha novos fatores nas nossas teorias. 

Para além das técnicas e teorias do jornalismo, as disciplinas pelas quais passamos deixaram heranças em cada um de nós. Exemplo é esse blog, meio filho da disciplina de Seminário III (por hora um exemplo menos trágico que os outros clássicos de sala de aula...).
E mesmo com exemplos turbulentos a gente aprendeu que nem tudo é catástrofe, nem tudo é tão dimensionado assim, e se for...mantenha a calma. Aporte-se onde você se sinta devidamente seguro até que a calmaria volte.


"No primeiro dia a gente junta os cacos, no segundo dia a gente arruma a casa e no mais a vida segue!"


Por hora os cacos ainda podem ser vistos em alguns cantos e vez ou outra são arremessados na direção de alguém e acaba se estilhaçando em alguma parede. A casa ainda está uma bagunça e para os dias que se seguem a gente vai meio que procurando manuais de normalidade porque enfim, escrever ainda é difícil. A gente apela então:

[de tanto não poder dizer
meus olhos deram de falar

só falta você ouvir]

Alice Ruiz

#VoltaCacá 

"...também a vejo sorrindo satisfeita como moça eleita por verso de canção, também a vejo quase sem jeito, com o curso 'perfeito' da minha lição. Vai ver que eu sou seu fã..."
(Abecedário -   Nando Chá)